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Last Updated: Wednesday, 27 October 2021 15:59 | Hits: 341

Patrono da Arma de Infantaria

ANTONIO DE SAMPAIO

Brigadeiro Antônio de Sampaio – Patrono da Arma de Infantaria

 

Em 24 de maio de 1810, na cidade de Tamboril, no Sertão do Ceará, nasceu Antônio de Sampaio. Filho de Antônio Ferreira de Sampaio e Antônia Xavier de Araújo, Sampaio cresceu e desde jovem demonstrou interesse pela carreira das armas, ingressou nas fileiras do Exército em 17 de julho de 1830 como voluntário nas fileiras do 22º Batalhão de Caçadores, na cidade de Fortaleza. Meses após seu ingresso, foi promovido a furriel, graduação correspondente a 3º sargento na época. Em 4 de abril de 1832, recebeu o batismo de fogo, em combate travado nas ruas de Icó e São Miguel, em que o major Francisco Xavier Tôrres derrotou a tropa do coronel Joaquim Pinto Madeira, contra a abdicação de D. Pedro I.
Sampaio galgou todos os postos de sua carreira militar por mérito: Alferes comissionado (20 de maio de 1839), Alferes confirmado (2 de setembro de 1839), Tenente (2 de dezembro de 1839), Capitão (8 de setembro de 1843), Major (29 de julho de 1852), Tenente-coronel (2 de dezembro de 1855), posto no qual comandou o Corpo Policial da Corte, atual Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Coronel (2 de dezembro de 1861), e Brigadeiro, atual General-de-brigada (18 de fevereiro de 1865).
Durante a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1865-1870), Sampaio esteve à frente da 3ª Divisão do Exército Imperial, apelidada de Divisão Encouraçada, composta pelos lendários batalhões Arranca-Toco, Vanguardeiro e Treme-Terra (Batalhões esses que hoje nomeiam as turmas de cadetes do Curso de Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras) lutou nas operações de transposição do rio Paraná, na Batalha da Confluência e na Batalha de Estero Bellaco. Durante a Batalha de Tuiutí, maior batalha campal já travada na América Latina, recebeu três ferimentos no dia 24 de maio, dia de seu aniversário. O primeiro, por granada, feriu sua coxa direita; os outros dois foram nas costas.
Em 6 de julho de 1866, depois de quarenta e três dias, a bordo do vapor hospital Eponina, foi declarado morto e entrou para a história como um dos maiores heróis nacionais, merecedor de eternas honrarias.

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